As altas temperaturas do verão incomodam os adultos e principalmente os bebês, portanto, nessa época do ano, todo o cuidado com os pequenos é pouco. Além disso, muitas famílias viajam no verão, deixando o bebê exposto a diferentes condições encontradas nas praias, clubes ou em outros destinos de férias. Para você evitar o desconforto do seu filho e não vê-lo irritado, inquieto ou indisposto, tome alguns cuidados especiais com o seu bebê nesse verão.

Tipos de roupas ideias para o bebê usar no verão Não encha o bebê de roupa no verão, parece óbvio, mas não é, muitos pais, especialmente os de primeira viagem, abusam na quantidade de peças ou na escolha dos tecidos. No verão, procure roupas leves, de preferência de algodão, pois as fibras sintéticas retêm o calor. A dica para saber se o bebê está com calor é ver se está suado nas costas ou no cabelo ou se está com as bochechas coradas. Em alguns casos extremos, ele pode apresentar até vermelhidão e brotoejas. Uma maneira fácil para acertar no tipo de roupa para o bebê é usar a seguinte regra: se você está com regata, use no pequeno uma camiseta de manga curta. Se você está com manga curta, coloque no bebezinho uma de meia manga. Se você está com meia manga, vista-o com manga comprida. E se estiver com manga comprida, é hora de colocar um casaco no bebê.   Como prevenir a desidratação do bebê no verão Não deixe de oferecer líquidos (água, água de coco, sucos e chás) aos bebês de mais de 06 meses para repor as perdas pelo suor. Seja em casa, no clube ou na praia, essa atitude evita a desidratação dos bebês, que é bastante grave. A alimentação a base de frutas, verduras e proteínas também ajuda. Lábios ressecados, urina em pouca quantidade e falta de elasticidade da pele são sinais de desidratação – nesses casos, leve-o ao médico!   Banhos de sol para bebê menores de 6 meses O ideal é evitar que o bebê menor que 06 meses frequente piscinas e praias. A pele do bebê nessa idade é muito sensível e fina e precisa ser protegida da exposição solar. Por isso, ele só deve tomar os 15 minutos de sol que o pediatra recomenda para a ossificação. Mais do que isso, não se recomenda. Para refrescar o filhote que já consegue sentar, você pode colocá-lo brincando em uma banheira, bacia ou boia. Mas não se afaste, mesmo que por segundos: lembre-se de que o perigo de afogamento é real. Depois dos 06 meses os banhos de sol são permitidos, mas observe a qualidade da água da praia ou da piscina, lembre-se de que muitas praias e piscinas se tornam impróprias durante a temporada de verão.   Evite contato do bebê com a areia Estenda uma toalha ou uma canga, e deixe o bebê brincando ali. Fique atenta, para que ele não coloque areia na boca. Quando o bebê começar a andar com firmeza, é sinal de que já é possível liberar o contato com a areia, mas somente de praias limpas.   Como proteger os bebês do sol Escolha um momento fora do período entre 10 e 16 horas e de 11 a 17 horas nos estados que adotam o horário de verão, para nadar ou tomar sol. A recomendação vale inclusive para os dias nublados, pois parte dos raios ultravioletas, nocivos para a pele e mais intensos nesse intervalo, atravessa as nuvens. Antes de sair, aplique protetor solar em todo o corpo e rosto de seu filho com abundância. Escolha um protetor com o Fator de Proteção Solar igual ou superior a 30 e reaplique-o com frequência: mesmo que o rótulo diga o contrário, o suor e a água removem parte do produto. Quanto mais clara a pele, maior a necessidade de reaplicação. Um boné ou chapeuzinho também deve ser utilizado para proteger a pele do rosto – a mais sensível – do sol. Use se possível o protetor labial e fique a maior parte do tempo sob a proteção de um guarda-sol.   Como evitar doenças de pele no bebê durante o verão Para impedir a proliferação de fungos causadores de micose e de bactérias que provocam doenças de pele, a dermatologista Valéria Marcondes recomenda que os pais fiquem atentos à umidade dos maiôs e sungas da garotada. O indicado é trocar as peças de banho por roupas secas assim que a brincadeira na água acabar. “Usar chinelos em áreas úmidas e de água parada, como chuveiros coletivos e decks de piscinas, também é um cuidado que minimiza esse risco. Deve-se enxugar bem entre os dedos dos pés e a virilha após o banho“, complementa a dermatologista. Na praia, evite ficar próximo às saídas de córregos e canais, onde quase sempre há esgoto – sinônimo de inúmeras doenças.   O banho depois de um dia de mar ou de piscina É saudável e recomendado um banho para retirar o excesso de sal do mar ou de cloro, clarificantes e algicidas encontrados na água da piscina. Lave o corpo do bebê com água corrente, pois algumas crianças são sensíveis a essas substâncias. Os banhos devem ser breves e evite esfregar muito a pele do bebê com o sabonete ou a bucha. Após o banho, complete passando com um hidratante hipoalergênico na pele de seu filho.   Cuidado com a conjuntivite A areia, o sal do mar e até mesmo o cloro da piscina, podem causar a conjuntivite. Se os olhos do bebê ficarem vermelhos, inchados e apresentarem secreção, lave com água fervida/filtrada fria e procure um médico.

Fonte: www.brasilbebe.com
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