O Coito Programado normalmente é indicado para casais que não consigam ter filhos por problemas de ovulação, mas que tenham exames comprovando que o sêmen e as tubas uterinas estão normais.

Isso é avaliado a partir do histórico da paciente, em que ela descreve seus ciclos menstruais de acordo com o número de dias da menstruação e o intervalo entre os sangramentos. Depois disso, são feitos também exames hormonais, avaliação das trompas realizada pela histerossalpingografia e ultrassonografia transvaginal na mulher. No homem é indicada avaliação do sêmen pelo espermograma.

Algumas mulheres com histórico de raras menstruações ou com síndrome dos ovários policísticos podem apresentar resistência aos medicamentos, não conseguindo estimular os folículos.

Toda mulher que deseja engravidar precisa ter cuidados anteriores à gestação, como estar com o peso correto, ter as vacinas em dia, evitar excessos de bebida alcoólica, não fumar, usar ácido fólico e controlar doenças crônicas como diabetes e hipertensão.

Para ter mais chances de sucesso, é preciso utilizar os medicamentos de indução nos horários corretos, principalmente no caso dos injetáveis.

A porcentagem de sucesso do método de Coito Programado pode chegar a 20% nos melhores casos. Normalmente essa taxa diminui conforme a idade da mulher, principalmente após os 35 anos. Isso ocorre porque são usados os óvulos naturais da mulher, que como já existem nos ovários desde o nascimento dela, acabam envelhecendo, podendo gerar embriões inviáveis devido a alterações genéticas ou malformações.

Os especialistas indicam até três tentativas, que podem ser feitas consecutivamente sem prejuízos para a saúde da mulher. Se mesmo assim o casal não conseguir engravidar, os médicos costumam indicar outros métodos, que tem porcentagens maiores de sucesso, como, por exemplo, a inseminação artificial.

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