Os métodos contraceptivos existentes são vários, e para tomar a decisão de qual deles é o melhor a ser utilizado é necessária cautela ao analisar vários detalhes, optando por aquele que você utilizará de maneira consistente, atitude que deve ser tomada em conversa com sua ginecologista que te orientará a melhor opção.

É necessário analisar alguns fatores na hora de escolher o método a ser utilizado, alguns deles são:
-Qual é a eficácia?
-É conveniente? Vou me lembrar de usá-lo?
-Tenho que usar / tomar todos os dias?
-É reversível? Posso engravidar logo após parar de usar?
-Será que este método me fará sangrar mais ou menos?
-Existem efeitos colaterais ou complicações em potencial?
-É acessível do ponto de vista financeiro para mim?
-Será que este método me protege contra doenças sexualmente transmissíveis?

Lembrando que só a sua ginecologista pode prescrever o seu método, então é importante discutir em consulta todas as possibilidades para juntas escolherem:

Contracepção de emergência: A contracepção de emergência, também chamada de pílula do dia seguinte, refere-se ao uso de medicamentos hormonais em doses altas para evitar a gravidez. Você pode usar a pílula do dia seguinte se esquecer de tomar a pílula anticoncepcional, se a camisinha estourar durante o sexo, ou se você tiver relações sexuais desprotegidas por outras razões (incluindo as vítimas de violência sexual). Mas é importante lembrar que só deve ser usada em casos especiais, a pílula do dia seguinte não deve ser o seu método de rotina.

Pílula anticoncepcional: A maioria das pílulas anticoncepcionais contém uma combinação de dois hormônios femininos, o estrógeno e a progesterona. Devem ser tomados todos os dias, um comprimido por dia, sempre no mesmo horário. Se você esquecer um comprimido, pode ingerir outro até 12 horas depois, sem correr riscos.

Depois desse prazo, deve associar outro método até a próxima cartela. Também existem pílulas apenas com progesterona, elas são usadas por mulheres que não podem usar estrógeno, como fumantes e mães que estão amamentando por exemplo.

Nem toda mulher pode tomar pílulas e existem diversas combinações diferentes de hormônios. Só o médico poderá avaliar a mulher, levando em consideração seus antecedentes pessoais de saúde e doença e decidir qual é a melhor para aquela mulher naquele momento da sua vida.

Injetáveis: Existem basicamente dois tipos disponíveis no Brasil: os mensais com estrógeno e progesterona e os mensais ou trimestrais somente com progesterona.

Funcionam como as pílulas por serem métodos hormonais, mas devem ser aplicados apenas uma vez ao mês ou a cada três meses, dependendo do tipo. É um método interessante para pessoas que tem dificuldade de lembrar-se de tomar as pílulas, como, por exemplo, as adolescentes, e no caso dos injetáveis só com progesterona para as mães em aleitamento.

Adesivos: Contém dois hormônios: estrogênio e progesterona, semelhante à pílula. O patch é tão eficaz quanto a pílula e pode ser preferido por algumas mulheres, por não ter que tomar todos os dias. Você usa o patch por uma semana no braço, ombro, costas ou do quadril. Depois de uma semana, remove o adesivo velho e aplica um novo, repetindo isso por três semanas. Durante a quarta semana, você não usa nenhum adesivo e seu período menstrual ocorre. Os riscos e efeitos colaterais do patch são semelhantes aos de uma pílula.

Anel vaginal: Um anel de plástico flexível vaginal que contém estrogênio e progesterona. Você usa o anel na vagina, onde os hormônios são absorvidos mais lentamente pelo organismo. Ele evita a gravidez, semelhante a uma pílula anticoncepcional. Você usa o anel no interior da vagina durante três semanas, e, na quarta semana, você não utiliza e a menstruação virá. O anel não costuma ser perceptível no dia a dia, e é fácil para a maioria das mulheres a inserção e remoção.

Você pode tirar o anel por até três horas, se desejado, em casos como durante a relação sexual. Os riscos e efeitos colaterais do anel vaginal são semelhantes aos das pílulas anticoncepcionais.

Implante: é uma pequena haste que contém progesterona. O hormônio é liberado lentamente por até 3 anos. Ele é inserido por um médico em seu braço no próprio consultório, com uma injeção, e fica embaixo da pele. Já é eficaz depois de 24 horas da inserção. O sangramento irregular é o efeito colateral mais incômodo, porém muitas pacientes podem ficar sem menstruar enquanto estiverem com o implante. A maioria das mulheres podem engravidar logo após a haste ser removida, se quiser. Também é considerado um bom método para adolescentes, devido à longa duração, chances de ficar sem menstruar e por não ter que se lembrar de tomar medicação ou trocar adesivo ou anel.

DIU com hormônio: DIU liberador de levonorgestrel libera este hormônio, que engrossa o muco cervical e afina o endométrio (revestimento do útero). É um corpo estranho dentro do útero como o DIU comum. Este DIU também diminui a quantidade de sangue durante a menstruação e pode diminuir as cólicas. Pode ser deixado no local por até cinco anos e é altamente eficaz na prevenção da gravidez. Algumas mulheres deixam de ter períodos menstruais completamente, mas o efeito é revertido quando o DIU é removido.

A esterilização por histeroscopia é um procedimento que não necessita de internação hospitalar, pode ser feito sem anestesia e a mulher pode voltar às suas atividades no dia seguinte ou no mesmo dia, já que não há cortes ou costuras. O procedimento consiste na colocação de dispositivos dentro das tubas uterinas e o acesso às tubas é feito pela vagina e colo do útero com o histeroscópio (instrumento que contém uma câmera e possibilita a visualização do útero por dentro), ou seja, são utilizados os orifícios naturais da mulher.

Fonte: www.minhavida.com.br

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